Al A’raf 7/73

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وَاِلٰى ثَمُودَ اَخَاهُمْ صَالِحًاۢ قَالَ يَا قَوْمِ اعْبُدُوا اللّٰهَ مَا لَكُمْ مِنْ اِلٰهٍ غَيْرُهُۜ قَدْ جَٓاءَتْكُمْ بَيِّنَةٌ مِنْ رَبِّكُمْۜ هٰذِه۪ نَاقَةُ اللّٰهِ لَكُمْ اٰيَةً فَذَرُوهَا تَأْكُلْ ف۪ٓي اَرْضِ اللّٰهِ وَلَا تَمَسُّوهَا بِسُٓوءٍ فَيَأْخُذَكُمْ عَذَابٌ اَل۪يمٌ
Al A’raf 7/73

(Fundação Suleymaniye)

E ao povo de Thamud[¹], enviamos seu irmão Sãlih. Disse: “Ó meu povo! Adorai a Allah : não tendes outro deus que não seja Ele. Com efeito, chegou-vos uma evidência de vosso Senhor; este camelo fêmea vindo de Allah é, para vós, como sinal . Então, deixai-o comer na terra de Allah e não o toqueis com mal algum: pois, apanhar-vos-ia um doloroso castigo.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

[¹] O povo de Thamud, ao ouvir Sãlih exortando-os à crença de Deus, exigiu-lhe um sinal profético. Inquirindo-os sobre que espécie de sinal desejavam, o chefe do povo apontou para uma rocha, nas imediações de uma montanha, dizendo-lhe que, então, suplicasse a seu Senhor, fosse fendida a rocha, para dela surgir um camelo fêmea. Assim aconteceu. E Sãlih ordenou-lhes que não mais maltratassem o animal e que o deixassem pastar à vontade e beber das poças d'água, em dias alternados, ou seja, num dia a tribo beberia da água; noutro dia, o animal. Conta-se que, quando este bebia, esgotava a água do poço e ficava à disposição da tribo, que o ordenhava fartamente. Contudo, não crendo na profecia de Sãlih, a grande maioria da tribo conspirou, finalmente, contra o animal, e, incumbiram Qudãr Ibn Sãlif de matá-lo. Por isso, todos foram aniquilados por um raio.

Ao povo de Samud[¹] enviamos seu irmão, Sáleh, que lhes disse: Ó povo meu, adorai a Deus, porque não tereis outra divindade além d’Ele. Chegou-vos uma evidência do nosso Senhor. Ei-la aqui: a camela de Deus é um sinal para vós; deixai-a pastar nas terras de Deus e não a maltrateis, porque vos açoitará um doloroso castigo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

[¹] Antígono I, no ano 312 a.C.. Sua capital era Petra, mas eles estenderam o seu território até o Eufrates. No ano 85 a.C. eram os senhores de Damasco sob o reinado de seu rei Hariça (Areta, na história romana). Por algum tempo eles permaneceram aliados do Império Romano, e de posse do litoral do Mar Vermelho. No ano 105 d.C. o imperador Trajano reduziu esse território e o anexou ao seu. Os nabateus sucederam o povo de Samud, na tradição árabe. O nome Samud é mencionado numa inscrição do rei assírio, Sargão, datada do ano de 715 a.C. (Encyclepaedia of Islam).

E aos Samud, enviamos seu irmão Saleh, que lhes disse: “Povo meu, adorai Deus. Não tendes outro deus senão Ele. Eis um sinal de Deus. Manda-vos esta fêmea de camelo. Deixai-a pastar nas terras de Deus, e não a maltrateis. Senão, um castigo dolosoro vos açoitará.
(Mansour Challita, 1970)


E aos Tamudenos Nós enviámos seu irmão Sálio. Ele disse. ‘Oh meu povo adorai Allah: vós não tendes outra divindade senão Ele. Em boa verdade a vós veio uma clara prova de parte do vosso Senhor —esta camela de Allah, um Sinal para vós. De modo que deixai-a, para que ela se possa alimentar na terra de Allah, e não lhe façais mal, para que um penoso castigo vos não colha.
(Iqbal Najam, 1988)

7- Al A'raf
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