Al A’raf 7/46

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وَبَيْنَهُمَا حِجَابٌۚ وَعَلَى الْاَعْرَافِ رِجَالٌ يَعْرِفُونَ كُلًّا بِس۪يمٰيهُمْۚ وَنَادَوْا اَصْحَابَ الْجَنَّةِ اَنْ سَلَامٌ عَلَيْكُمْ لَمْ يَدْخُلُوهَا وَهُمْ يَطْمَعُونَ
Al A’raf 7/46

(Fundação Suleymaniye)

E haverá, entre ambos, uma muralha. E, sobre Al ʼAᶜrãf[¹], haverá homens, que reconhecerão cada um por seu semblante[²]. E bradarão aos companheiros do Paraíso: “Que a paz esteja sobre vós!” Eles não entraram nele, enquanto a isso aspirem.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

[¹] Ocorre, aqui, a primeira menção da palavra AI AᶜRãf , o ponto mais alto da muralha divisória entre o Paraíso e o Inferno.
[²] O reconhecimento se fará pelo esplendor das faces dos bem-aventurados, e pela negritude das faces dos mal-aventurados. Cf. III 106 n1.

E entre ambos haverá um véu e, nos cimos[¹], situar-se-ão homens que reconhecerão todos, por suas fisionomias, e saudarão os diletos do Paraíso: Que a paz esteja convosco! Porém, ainda que eles (os dos cimos) anelem o Paraíso, não entrarão ali.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

[¹] Esta é uma passagem difícil, os exegetas têm-na interpretado de maneiras diferentes. Três correntes distintas podem ser distinguidas na interpretação:
(1) uma acha que os homens, nos cimos, são anjos, ou homens de exaltada dignidade espiritual (ou seja, os grandes mensageiros), que serão capazes de reconhecer as almas, num simples olhar, com respeito à sua dignidade espiritual; os cimos serão a sua estância exaltada, da qual eles darão as boas-vindas aos virtuosos, com uma saudação de paz, por si só, constituir-se-á numa garantia de salvação para aqueles que são saudados;
(2) almas que não se encontram decididamente do lado do mérito, ou decididamente do lado do pecado, mas perfeitamente equilibradas entre o céu e o inferno. Seus casos não estão ainda decidido, porém a sua saudação evidencia anseio, porquanto têm esperança da misericórdia de Deus;
(3) a terceira linha da interpretação, com a qual concordamos, aproxima-se da primeira, com esta exceção: a divisão e os cimos são uma metáfora. As almas elevadas regozijar-se-ão com a salvação eminente dos virtuosos.

E estarão separados uns dos outros por cortinas; e nas alturas, os homens que não tiverem sido ainda julgados reconhecerão cada um pelos seus traços; e saudarão os moradores do Paraíso: “Que a paz esteja convosco!” Não entraram no Paraíso: mas têm o desejo e a esperança de fazê-lo um dia.
(Mansour Challita, 1970)


E entre os dois haverá uma partição, e nos lugares elevados haverá homens que conhecerão todos pelas suas marcas. E eles bradarão ao povo do Céu, ‘Paz seja convosco’. Estes não terão ainda entrado nele, embora estajam esperando assim fazer.
(Iqbal Najam, 1988)

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