Al Maidah 5/100

Diz: “Os puros e os impuros não são iguais[¹], ainda que te impressione a abundância dos impuros”. Ó sensatos, abstende-vos de errar contra Deus, para que possais obter o que esperais.

(Fundação Suleymaniye)
[¹] A palavra “tayyib/puro” neste versículo refere-se à propriedade halal pertencente à pessoa, e “khabis/sujo” refere-se à propriedade pertencente a outra pessoa e tomada injustamente. Em versículo Al An’am 6/145, enquanto as coisas que são proibidas em si mesmas são explicadas, este versículo explica o decreto das coisas que são proibidas devido a uma razão externa, como devorar os bens de outros, que é chamado de “haram lighayrihi” em fiqh. O versículo: “os que devoram as riquezas dos órfãos, injustamente, apenas devoram fogo, para dentro de seus ventres” (An Nissa 4/10) mostra isso. Como Ragheb Al-Isfahani afirmou com precisão, para que algo seja considerado “tayyib”, deve ser recebido de uma substância/fonte halal e de um lugar halal. Por exemplo, um pão obtido por furto é sujo para quem o rouba, embora seja um limpo por natureza.

Dize, Muhammad: “Não se igualam o maligno e o benigno, ainda que te admire a abundância do maligno. Então, temei a Allah, ó dotados de discernimento, na esperança de serdes bem-aventurados.”

(Dr. Helmi Nasr, 2015)

Dize: O mal e o bem jamais poderão equiparar-se, ainda que vos encante a abundância do mal. Ó sensatos, temei a Deus, quiçá assim prosperais.

(Prof. Samir El Hayek, 1974)

Dize: “O mal e o bem nunca serão iguais, embora sejais impressionados pela abundância do mal. Temei a Deus, ó homens dotados de mente. Quiçá vençais.”

(Mansour Challita, 1970)

Dizei, ‘O mau e bom não são semelhantes, mesmo que a abundância do mau te possa causar espanto’. De modo que tentei Allah. Oh homens de entendimento, para que possais prosperar.

(Iqbal Najam, 1988)

قُلْ لَا يَسْتَوِي الْخَب۪يثُ وَالطَّيِّبُ وَلَوْ اَعْجَبَكَ كَثْرَةُ الْخَب۪يثِۚ فَاتَّقُوا اللّٰهَ يَٓا اُو۬لِي الْاَلْبَابِ لَعَلَّكُمْ تُفْلِحُونَ۟

Al Maidah 5/100

Alcorão 5/100