Al Baqarah 2/106
Se ab-rogamos[¹] ou fazemos esquecer[²] um versículo, substituímos um melhor ou um equivalente. Não sabes que Deus estabelece uma medida para todas as coisas?
Al Baqarah 2/106
مَا نَنْسَخْ مِنْ اٰيَةٍ اَوْ نُنْسِهَا نَأْتِ بِخَيْرٍ مِنْهَٓا اَوْ مِثْلِهَاۜ اَلَمْ تَعْلَمْ اَنَّ اللّٰهَ عَلٰى كُلِّ شَيْءٍ قَد۪يرٌ
[¹] Naskh acontece com equivalente ou melhor. Deus executou naskh levando a maior parte das provisões dos livros anteriores para o último livro (An Nissa 4/163, Ach Chura 42/13) e não tomou algumas das provisões (Al Maidah 5/15). [²] Os versículos feitos esquecidos por Deus são os versos que estão escondidos nos livros anteriores e não são mencionados no Alcorão (Al Maidah 5/15).
Qualquer versículo que ab-roguemos ou façamos esquecer, faremos chegar um melhor ou igual a ele[¹]. Não sabes que Allah, sobre todas as cousas, é Onipotente?
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Estas alterações, mormente, visavam a acompanhar a evolução das épocas e costumes. Não foram feitas ex abrupto, mas gradativamente e de forma sábia, a fim de se evitar o impacto e a subsequente reação das sociedades a que se destinavam.
Não ab-rogamos nenhum versículo[¹], nem fazemos com que seja esquecido (por ti), sem substituí-lo por outro melhor ou semelhante. Ignoras, por acaso, que Deus é Onipotente?
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A palavra que traduzimos por "versículo" é Áiat. Ela não é usada somente para os versículos do Alcorão, mas, de um modo geral, para todas as Revelações de Deus, como no versículo 39 desta Surata, e para outros Portentos Divinos na história da natureza, ou para os milagres, como no versículo 61 desta Surata. Ela tem sido ainda empregada nas demarcações e nos símbolos de prodígios humanos como, por exemplo, em monumentos e obeliscos erigidos pelo antigo povo de Ad (versículo 128 da 26ª Surata). Qual é o seu significado, aqui? Se nos apegarmos ao sentido generalizado, significará que a mensagem periódica de Deus é sempre a mesma, podendo diferir, porém, na sua forma, de acordo com as necessidades e as exigências da época. Tais formas, como as que foram apresentadas a Moisés, depois a Jesus e depois a Mohammad, diferiam umas das outras. Alguns exegetas aplicam-na, também, ao versículo do Alcorão. Nada há de degradante nisto, uma vez que acreditamos na revelação progressiva. No versículo 7 da 3ª Surata, é-nos distintamente ilustrado que, no Alcorão, enquanto alguns versículos são fundamentais, outros ao alegóricos; assim sendo, é prejudicial levarmos em consideração os versículos alegóricos e os seguirmos ao pé da letra. Por outro lado, é absurdo considerarmos versículos, como o número 115 desta Surata, como se fosse ab-rogado pelo número 144 da mesma Surata, ao se referir à alquibla. Nós voltamos o rosto para o Levante, sem contudo crermos que Deus esteja num só lugar. Ele está em toda parte.
Os versículos que ab-rogamos ou desprezamos neste Livro, Nós os substituímos por outros, iguais ou melhores. Não sabeis que Deus tem poder sobre tudo? (Mansour Challita, 1970)
Seja qual for a Sinal que Nós anularmos ou fizermos esquecer, Nós trazemos uma melhor do que essa ou a ela semelhante. Não sabes tu que Allah tem o poder de fazer tudo o que Ele quer? (Iqbal Najam, 1988)
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