Islão e Alcorão

Al Baqarah 2/266

Al Baqarah 2/266

اَيَوَدُّ اَحَدُكُمْ اَنْ تَكُونَ لَهُ جَنَّةٌ مِنْ نَخ۪يلٍ وَاَعْنَابٍ تَجْر۪ي مِنْ تَحْتِهَا الْاَنْهَارُۙ لَهُ ف۪يهَا مِنْ كُلِّ الثَّمَرَاتِۙ وَاَصَابَهُ الْكِبَرُ وَلَهُ ذُرِّيَّةٌ ضُعَفَٓاءُۖ فَاَصَابَهَٓا اِعْصَارٌ ف۪يهِ نَارٌ فَاحْتَرَقَتْۜ كَذٰلِكَ يُبَيِّنُ اللّٰهُ لَكُمُ الْاٰيَاتِ لَعَلَّكُمْ تَتَفَكَّرُونَ۟

Al Baqarah 2/266

(Imaginai uma pessoa que) possui um jardim que tem arcos que fluem águas nele, toda a espécie de frutos, tamareiras e videiras, mas a velhice o tinha atingido,  e seu filho precisa de proteção. Um ardente furacão atingiu e queimou o jardim. Qual de vós quereis de estar no lugar dele? Assim Deus elucida os versículos, a fim de que vós refletirdes[¹].

(Fundação Suleymaniye)
[¹] Algum dia, os ricos também podem ficar necessitados. Portanto, ajudar os necessitados é ajudar a si mesmo.

Acaso, algum de vós almejaria ter um jardim de tamareiras e videiras, abaixo do qual os rios correm, e no qual há toda a espécie de frutos, e que a velhice o alcançasse, enquanto tem indefesa descendência, então, uma tempestade, continente de fogo alcançasse seu jardim e o queimasse? Assim, Allah torna evidentes, para vós, os sinais, para refletirdes[¹].

(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Este versículo alerta que de nada vale a riqueza, sem o respaldo da caridade.

Desejaria algum de vós, possuindo um pomar[¹] cheio de tamareiras e videiras, abaixo das quais corressem os rios, em que houvesse toda espécie de frutos, e surpreendesse a velhice com filhos de tenra idade[²], que o açoitasse e consumisse um furacão ignífero? Assim Deus elucida os versículos, a fim de que mediteis.

(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Tendo sido explicadas as três parábolas concernentes à natureza da caridade verdadeiramente espiritual, uma quarta parábola é aqui adicionada, esclarecendo o seu significado em toda a nossa vida. Suponhamos que possuíssemos um suntuoso pomar, bem irrigado e fértil, com deslumbrantes vistas de riachos, com refúgio para o descanso da mente e do corpo; suponhamos que a velhice fosse se assomando em nós, sendo os nossos filhos ainda muito jovens para se dirigirem por si, ou carentes de saúde; como nos sentiríamos se um torvelinho repentino, seguido de relâmpagos ou de fogo, se abatesse sobre o pomar, esturricando-o, abatendo deste modo todas as nossas esperanças, presentes e futuras, destruindo o resultado de toda a nossa labuta e das nossas economias do passado? Bem, esta nossa vida é uma provação. Podemos trabalhar com afinco, podemos economizar; talvez tenhamos boa sorte. Talvez construamos para nós um magnífico jardim de recreio, e tenhamos meios de nos sustentar, bem como aos nossos filhos. Vem um enorme torvelinho, acompanhado de relâmpagos e de fogo e queima todo o negócio. Somos, então, já idosos para começar novamente, e nossos filhos muito jovens ou débeis para reparar os infortúnios. As nossas chances são remotas, uma vez que não nos prevenimos para tal contingência. O torvelinho é a "calamidade iminente"; a prevenção contra ele é levar uma vida de verdadeira caridade e virtude, que é a fonte da verdadeira e duradoura felicidade, neste mundo e no outro. Sem isso, estaremos sujeitos à vicissitudes desta vida incerta. Podemos, até, pôr a perder a nossa decantada "caridade", por insistirmos na obrigação que os outros têm para conosco, ou por lhes causarmos danos, porque os nossos pretextos não são puros.

[²] "De tenra idade": dhu’afan em árabe; literalmente quer dizer fraco, decrépito, enfermo, possivelmente referindo-se tanto à saúde como à vontade, ou ainda ao caráter.

Quem de vós gostaria de possuir um jardim com tamareiras e videiras, e com córregos, e toda espécie de frutas, e chegar à velhice com os filhos ainda pequenos e fracos e ser surpreendido por um furacão de fogo que destrói o jardim e o consome? Assim Deus explica Suas revelações. Quiçá mediteis sobre elas.

(Mansour Challita, 1970)

Deseja algum de vós que para si houvesse um jardim de palmeiras e vinha, com água correndo por debaixo dele, e nele tendo para si todas as qualidades de frutos —quando a velhice o tenha atingido e a sua descendência seja fraca— e que um ardente furacão o destruísse e fosse todo queimado? Assim Allah vos faz os Seus Sinais claros para que fós possais ponderar.

(Iqbal Najam, 1988)

Al Baqarah 2/266

Bakara 266

2- Al Baqarah

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