An Nahl 16/103

وَلَقَدْ نَعْلَمُ اَنَّهُمْ يَقُولُونَ اِنَّمَا يُعَلِّمُهُ بَشَرٌۜ لِسَانُ الَّذ۪ي يُلْحِدُونَ اِلَيْهِ اَعْجَمِيٌّ وَهٰذَا لِسَانٌ عَرَبِيٌّ مُب۪ينٌ

An Nahl 16/103

E, com efeito, sabemos que eles dizem: “Apenas, um ser humano¹ ensina-o.” Ora, a língua daquele² a que aludem, é forânea, e este³ é de língua árabe, clara.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Alusão a um servo instruído, de nome Ya ich, que, havendo abraçado o Islão, passou a recitar o Alcorão, continuamente. Dizem que o Profeta sempre o ouvia, quando por ele passava. (Al Zamakhchari, vol. 11, p.429. Cairo, 1938).
² Daquele: do servo instruído.
³ Este: o Alcorão.

Bem sabemos o que dizem: Foi um ser humano que lho ensinou (o Alcorão a Mohammad). Porém, o idioma daquele a quem eludem tê-lo ensinado é o persa, enquanto que a deste (Alcorão) é a elucidativa língua árabe.¹
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Os idólatras, bem como aqueles que eram hostis à revelação de Deus, no Islam, não podiam entender, como ainda hoje não entendem, como tais palavras maravilhosas pudessem cair na boca do Profeta. Mesmo o mais eloquente dos árabes não podia, como ainda hoje não pode, produzir algo com eloquência, a amplitude e a profundidade dos ensinamentos alcorânicos, como é evidenciado em todos os versículos do Livro.

Bem sabemos o que alegam: “Alguém está-lhe ditando o Alcorão.” Ora, esse alguém que supõem só fala uma língua estrangeira. E o Alcorão é versado num árabe castiço.
(Mansour Challita, 1970)

E na verdade Nós sabemos que eles dizem que é apenas um homem quem os ensina. Mas a língua daquele para quem eles injustamente se inclinam ao fazer esta insinuação é estrangeira, enquanto que esta é lingua árabe, simples e clara.
(Iqbal Najam, 1988)

An Nahl 16/103