Al Kahf 18/94

قَالُوا يَا ذَا الْقَرْنَيْنِ اِنَّ يَأْجُوجَ وَمَأْجُوجَ مُفْسِدُونَ فِي الْاَرْضِ فَهَلْ نَجْعَلُ لَكَ خَرْجًا عَلٰٓى اَنْ تَجْعَلَ بَيْنَنَا وَبَيْنَهُمْ سَدًّا

Al Kahf 18/94

Disseram: “Ó Zul Qarnain! Por certo, Ya’juj e Ma’juj¹ estão semeando a corrupção na terra; então, poderíamos pagar-te um tributo para fazeres uma barreira, entre nós e eles?”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Gog e Magog, na transcrição portuguesa: duas tribos selvagens que habitavam atrás destas montanhas, e de onde saiam, periodicamente, para atacar os habitantes vizinhos.

Disseram-lhe: Ó Zul Carnain, Gog e Magog¹ são devastadores na terra. Queres que te paguemos um tributo, para que levantes uma barreira entre nós e eles?
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Quem era o povo de Gog e Magog? Esta pergunta está ligada à pergunta “Quem era Zul Carnain?” O que principalmente nos interessa, aqui, é a interpretação espiritual. O Conquistar havia, então, chegado a um povo diferente do dele, em fala e raça, mas não tão primitivo, porquanto era habilidoso em trabalhar metais, e podiam fazer blocos (ou tijolos) de ferro, derreter metais com foles ou assopradores, e trabalhar com chumbo derretido (versículo 96 desta Surata). Aparentemente, eles constituíam um povo pacífico e industrioso, sujeito, em muito, às incursões de tribos selvagens, que eram denominadas Gog e Magog. A proteção que eles queriam era o fechamento de uma garganta na montanha, através da qual as incursões eram feitas.

Disseram-lhe: “Ó Bicornudo, Yajuj e Majuj corrompem a terra. Se te pagarmos um tributo, levantarás uma barreira que nos separe deles?”
(Mansour Challita, 1970)

Eles disseram, “Oh Dhul Qamain, Gog e Magog estão a criar desordem na terra; poderemos nós, então, pagar-te tributo sob condição de que tu levantes uma barreira entre nós e eles?”
(Iqbal Najam, 1988)

Al Kahf 18/94