Al Kahf 18/86

حَتّٰٓى اِذَا بَلَغَ مَغْرِبَ الشَّمْسِ وَجَدَهَا تَغْرُبُ ف۪ي عَيْنٍ حَمِئَةٍ وَوَجَدَ عِنْدَهَا قَوْمًاۜ قُلْنَا يَا ذَا الْقَرْنَيْنِ اِمَّٓا اَنْ تُعَذِّبَ وَاِمَّٓا اَنْ تَتَّخِذَ ف۪يهِمْ حُسْنًا

Al Kahf 18/86

Até quando atingiu o lugar do pôr-do-sol, encontrou este pondo- se numa fonte quente e lodosa¹, e, junto dela, encontrou um povo incrédulo. Dissemos: “O Zul Qarnain! Ou os castigas ou os tratas com benevolência.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Ou seja, desaparecendo do horizonte, como que mergulhado em água de fonte.

Até que, chegando ao poente do sol,¹ viu-o pôr-se numa fonte fervente, perto da qual encontrou um povo. Dissemos-lhe: Ó Zul Carnain, tens autoridade para castigá-los ou tratá-los com benevolência.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Este é o primeiro dos três episódios aqui mencionados, ou seja, a sua expedição para o Ocidente. A expressão “chegando ao poente do sol” não quer dizer o extremo Oeste, pois não há tal coisa. Oeste e Leste são termos relativos. Significa uma expedição ocidental, limitada por uma “fonte fervente”. Se Zul Carnain era Alexandre, o Grande, a referência poderá ser facilmente compreendida como sendo a Lychnitis (agora Ochrida), a oeste da Macedônia. Ela é inteiramente alimentada por fontes do subsolo, numa região calcária, onde a água nunca é muito cristalina.

Até que, chegando ao poente, viu o sol por-se numa fonte de fogo e descobriu um povo vivendo por perto. Dissemos-lhe: “Ó Bicornudo, podes ou castigá-lo ou tratá-lo com benevolência.”
(Mansour Challita, 1970)

Até que, quando ele alcançou de o ocaso do sol, ele achou-o a desaparecer numa fonte de água escura, e perto dela ele achou um povo. Nós dissemos, “Oh Dhul-Qamain, ou castigaos, ou trata-os com bondade”.
(Iqbal Najam, 1988)

Al Kahf 18/86