Al Kahf 18/61

فَلَمَّا بَلَغَا مَجْمَعَ بَيْنِهِمَا نَسِيَا حُوتَهُمَا فَاتَّخَذَ سَب۪يلَهُ فِي الْبَحْرِ سَرَبًا

Al Kahf 18/61

E, quando atingiram ambos a junção dos dois mares, esqueceram seu peixe¹ e este tomou seu caminho no mar, penetrando nele.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Segundo a tradição islâmica, este episódio ocorreu, quando Moisés, certo dia, ao falar aos filhos de Israel, e ser indagado sobre quem era mais sábio, no mundo respondeu ser ele próprio. Deus, então, censurou-o por não havê-Lo mencionado, e fê-lo saber, em seguida, que havia um homem mais sábio ainda e que poderia ser encontrado na confluência dos dois mares, e, para isso, era necessário que Moisés levasse consigo um peixe, numa cesta, e, onde o perdesse, lá estaria o sábio. E assim foi.

Mas quando ambos se aproximaram da confluência dos dois mares, haviam esquecido o seu peixe,¹ o qual seguira, serpeando, seu rumo até ao mar.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Era para Moisés ir ao encontro de um servo de Deus, que o instruiria com conhecimentos tais que ele ainda não tinha adquirido. Era para ele levar um peixe consigo. O local onde ele iria encontrar o seu misterioso Mestre seria indicado pelo fato de que o peixe desapareceria quando ele ali chegasse. O peixe constitui um símbolo do conhecimento secular, que se junta ao conhecimento divino, no ponto em que a inteligência humana está pronta para a junção dos dois. Mas a mera junção do conhecimento secular, por si só, não produz o conhecimento divino. Este último, há que ser procurado pacientemente.

Depois, quando ambos atingiram o confluente, esqueceram seu peixe, que tomou livremente o caminho do mar.
(Mansour Challita, 1970)

Mas quando eles alcançaram o lugar da junção de Mares, eles esqueceram-se do seu peixe, e ele abriu o seu caminho furando pelo mar dentro.
(Iqbal Najam, 1988)

Al Kahf 18/61