Al Kahf 18/19

وَكَذٰلِكَ بَعَثْنَاهُمْ لِيَتَسَٓاءَلُوا بَيْنَهُمْۜ قَالَ قَٓائِلٌ مِنْهُمْ كَمْ لَبِثْتُمْۜ قَالُوا لَبِثْنَا يَوْمًا اَوْ بَعْضَ يَوْمٍۜ قَالُوا رَبُّكُمْ اَعْلَمُ بِمَا لَبِثْتُمْ فَابْعَثُٓوا اَحَدَكُمْ بِوَرِقِكُمْ هٰذِه۪ٓ اِلَى الْمَد۪ينَةِ فَلْيَنْظُرْ اَيُّهَٓا اَزْكٰى طَعَامًا فَلْيَأْتِكُمْ بِرِزْقٍ مِنْهُ وَلْيَتَلَطَّفْ وَلَا يُشْعِرَنَّ بِكُمْ اَحَدًا

Al Kahf 18/19

E, assim, como os adormecemos, despertamo-los, para que se interrogassem, entre eles. Um deles disse: “Quanto tempo permanecestes, aqui?” Disseram: “Permanecemos um dia ou parte de um dia.” Outros disseram: “Vosso Senhor é bem Sabedor de quanto permanecestes. Então, enviai um de vós à cidade, com esta vossa moeda de prata. E que olhe qual o mais puro alimento, e que deste vos faça vir sustento, e que ele sutilize e que não deixe ninguém perceber-vos.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

E eis que os despertamos para que se interrogassem¹ entre si. Um deles disse: Quanto tempo permanecestes aqui? Responderam: Estivemos um dia, ou parte dele! Outros disseram: Nosso Senhor sabe melhor do que ninguém o quanto permanecestes. Enviai à cidade alguns de vós com este dinheiro;² que procure o melhor alimento e vos traga uma parte; que seja afável e não inteire ninguém a vosso respeito,
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

[¹] Este é o ponto culminante da história. Suas impressões humanas haviam de ser comparadas umas com as outras. Eles haveriam de ver que: com a melhor boa vontade e com a mais honesta inquirição, talvez chegassem a diferentes conclusões; não deveriam desperdiçar o seu tempo em vãs controvérsias, mas entregar-se aos principais afazeres da vida; e apenas Deus possui pleno conhecimento das coisas que, para nós, parecem estranhas ou inconsistentes, ou inexplicáveis, ou que produzem diferentes impressões em diferentes mentalidades. Se eles tivessem entrado na caverna pela manhã e acordado na parte da tarde, um deles bem poderia pensar que estivessem lá havia apenas umas poucas horas — apenas uma parte do dia. Esta relativa ou ilusória impressão de tempo ainda nos dá uma vaga idéia do estágio da Ressurreição, quando não haverá tempo, quando as nossas imperfeitas impressões desta vida serão corrigidas pela Realidade final. Este mistério do tempo tem pasmado muitas mentes contemplativas.
[²] Eis que eles abandonam as barreiras controvertíveis e se entregam aos afazeres práticos da vida. Contudo, seus pensamentos encontram-se condicionados pelo estado de coisas que existia quando eles entraram na caverna. O dinheiro que portavam era dinheiro cunhado do reinado do monarca que perseguia a Religião da Unicidade e favorecia os falsos cultos da idolatria.

E despertamo-los para que se interrogassem entre si. Perguntou um deles: “Quanto tempo ficastes aqui?” Responderam: “Um dia, ou parte de um dia.” E disseram: “Vosso Senhor sabe melhor quanto permanecestes. Enviai um de vós à cidade com vosso dinheiro a fim de procurar os melhores alimentos e trazer-vos uma porção deles; e que tenha o cuidado de não revelar vosso paradeiro.
(Mansour Challita, 1970)

E assim Nós os erguemos para que eles se pudessem interrogar uns aos outros. Um que falou dentre cies disse, “Há quanto tempo é que vós haveis ficado para trás?” Eles disseram, “Nós ficámos para Irás um dia ou parte de um dia”. Outros disseram, “O Vosso Senhor sabe melhor o tempo que vós haveis ficado para Irás. Agora enviai um de vós com esta vossa moeda de prata á cidade; e que ele veja qual dos seus habitantes tem os mais puros alimentos, e que ele de lá vos iraga provisões. Que ele seja cortez e que a ninguém informe quanto ao que vos diz respeito.
(Iqbal Najam, 1988)

Al Kahf 18/19