Al Isra 17/45

وَاِذَا قَرَأْتَ الْقُرْاٰنَ جَعَلْنَا بَيْنَكَ وَبَيْنَ الَّذ۪ينَ لَا يُؤْمِنُونَ بِالْاٰخِرَةِ حِجَابًا مَسْتُورًاۙ

Al Isra 17/45

E, quando tu, Muhammad, lês o Alcorão, pomos entre ti e os que não crêem na Derradeira Vida, um cortinado invisível¹ ;
(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Os idólatras de Makkah, ao ouvirem a pregação dó Profeta Muhammad, repetiam, sempre, as seguintes palavras: “Nossos corações estão envoltos em pálios, longe daquilo a que nos convocas, e, há surdez, em nossos ouvidos, e há um véu, entre nós e ti . Vide XLl 5. E, por se mostrarem renitentes à pregação islâmica, neste versículo e no seguinte, Deus efetivalhes, conforme sua renitência, os obstáculos à compreensão do Alcorão.

E, quando recitas o Alcorão, interpomos um véu invisível¹ entre ti e aqueles que não crêem na outra vida.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Véu invisível; alguns exegetas acham que mastur, aqui, é equivalente a sátir, um véu que torna as coisas invisíveis, um véu espesso e escuro. Contudo, achamos que o significado de mastur (na voz passiva), como “oculto” ou “invisível”, é mais condizente com o significado de toda a passagem. Se toda a natureza, exterior e dentro de nós mesmos, declara a glória de Deus, aqueles desafortunados que se divorciam do melhor que há em suas naturezas, têm de ficar isolados dos diletos de Deus e da revelação que estes dão a conhecer, porque: (1) não são dignos de fiar na companhia destes; e (2) os diletos de Deus, com a revelação que dão a conhecer, devem ser protegidos da atribulação que a blasfêmia ou a rebeldia fatalmente causam à sua natureza imaculada. O véu, todavia, é real, mesmo que esteja invisível.

Quando recitas o Alcorão, erguemos uma cortina invisível entre ti e os que não acreditam no Além.
(Mansour Challita, 1970)

E quando tu recitas o Corão, Nós pomos entre ti e os que não creem no Futuro um véu escondido;
(Iqbal Najam, 1988)

Al Isra 17/45