Ál Imran 3/130

Ó vós que credes e confieis! Não devoreis a usura cuja sua característica constante é aumentar multiplicando-se [¹]; abstende-vos de cometer erros contra Deus para que possais alcançar o que esperais.

(Fundação Suleymaniye)
[¹] Aumentar multiplicando-se é a característica constante de interesse. Por exemplo, se o empréstimo com juros de 5% não for pago no prazo, seus juros aumentam exponencialmente e com o tempo ultrapassam o capital.

Ó vós que credes! Não devoreis a usura[¹], muitas vezes duplicada; e temei a Allah, na esperança de serdes bem-aventurados.

(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Por dois motivos principais, o Islão proíbe a prática da usura: a) por motivo ético: o Islão assevera a convivência fraterna, na sociedade, em que o forte deve amparar o fraco, e jamais explorá-lo. Na verdade, o usurário se prevalece da situação do necessitado, oferecendo-lhe ilusório auxílio, em troca da restituição dobrada deste auxílio e da posse voraz de tudo quanto lhe pertence; b) por motivo econômico: a usura cria uma classe inoperante e ociosa na sociedade, quando o Islão prega, exatamente, o contrário, ou seja, que cada indivíduo deve trabalhar para viver e não viver do trabalho e do sofrimento alheios.

Ó fiéis, não exerçais a usura, multiplicando (o emprestado) e temei a Deus para que prospereis,[¹] (Prof. Samir El Hayek, 1974)

[¹] A verdadeira prosperidade não consiste na cupidez, mas no franqueamento de nós próprios e dos nossos recursos à causa de Deus, à verdade de Deus e ao serviço das criaturas de Deus.

Ó vós que credes, não vivais dos juros que vão dobrando a importância emprestada. E temei a Deus. Quiçá vençais.

(Mansour Challita, 1970) 

Oh vós que credes, não devorai usura que envolva diversas adições; e temei Allah para que possais prosperar.

(Iqbal Najam, 1988)

يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تَأْكُلُوا الرِّبٰٓوا اَضْعَافًا مُضَاعَفَةًۖ وَاتَّقُوا اللّٰهَ لَعَلَّكُمْ تُفْلِحُونَۚ

Ál Imran 3/130