Como podemos entender a proibição de se casar com alguém que cometeu fornicação e como podemos colocá-la em prática em nossas vidas?

Deus, Exaltado seja, ordena:

O adúltero não poderá casar-se, senão com uma adúltera ou uma idólatra; a adúltera não poderá desposar senão um adúltero ou um idólatra. Tais uniões estão vedadas aos crentes.

(An Nur 24:3)

Como pode ser visto no versículo acima, um muçulmano não pode se casar com alguém que ele conhece como uma pessoa que cometeu fornicação e não se arrependeu. Se quisermos esclarecer o significado de “arrependimento”, deve-se saber que seu/sua amigo/a havia se arrependido desse pecado e se reformado depois disso. Se ele não dá a impressão, nunca se deve pensar em um casamento com essa pessoa. Caso contrário, este comando não teria sentido.

Nunca se pode perguntar ao outro sobre os pecados do passado, mesmo depois de um casamento. Porque ninguém pode ter certeza sobre o que realmente aconteceu no passado e a má suspeita é algo perigoso para um crente.

Deus, Exaltado seja, disse:

“Ó crentes, evitai tanto quanto possível a suspeita, porque algumas suspeitas implicam em pecado. Não vos espreiteis, nem vos calunieis mutuamente. Quem de vós seria capaz de comer a carne do seu irmão morto? Tal atitude vos causa repulsa! Temei a Allah, porque Ele é Remissório, Misericordiosíssimo.”

(Al Hujurat 49:12)

Se alguém realmente se arrependeu e se reformou após esse pecado, ele pode procurar um cônjuge virgem depois disso. Porque ele/ela é considerado puro depois desse tipo de arrependimento. Os pecados não seguem um indivíduo até a morte como em alguns sistemas de lei modernos. Um verdadeiro arrependimento apaga tudo.

Deus, Exaltado seja, disse:

“Salvo aqueles que se arrependerem, crerem e praticarem o bem; a estes, Allah computará as más ações como boas, porque Allah é Indulgente, Misericordioso.”

(Al Furcan 25:70)