Al Baqarah 2/35

Dissemos: “Ó Adão! Habita o jardim¹ com a teu cônjuge, comei fartamente, onde quiserdes, porém, não vos aproximeis desta árvore, pois vos contareis entre os injustos.

Fundação Suleymaniye

¹ Esse lugar é um jardim na terra. Em árabe, “jannah = جنــة” é um local com vegetação. De acordo com al-Bácara 2:30, Adão foi criado na Terra e foi ensinado o conhecimento dos seres que existem nela. De acordo com al-A’raf 7:25, Adam e todos os seus descendentes viverá, morrerá e será ressuscitado no Dia do Nascer na Terra. Não há evidências únicas para afirmar que Adão e Eva foram levados para outro lugar que não a Terra. O lugar onde eles estavam habitados não pode ser “A Jannah (Céu)” que os crentes habitarão na Outra Vida. Que “Jannah” não é o lugar para ser testado, mas para ser recompensado. Portanto, a mencionada “jannah” não é o céu, mas é um jardim neste mundo.

E dissemos: “Ó Adão! Habita, tu e tua mulher, o Paraíso, e dele comei, fartamente, onde quiserdes, e não vos aproximeis desta árvore¹ pois seríeis dos injustos.”

(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ A árvore proibida: o meio de experimentar a perseverança do homem. O Alcorão alude à ela muito laconicamente, sem especificar-lhe a espécie ou a localização, e vão será que indaguemos mais à respeito dela, já que todos estes assuntos pertencem ao mundo invisível, inacessível ao homem.

Determinamos: Ó Adão, habita o Paraíso¹ com a tua esposa e desfrutai dele com a prodigalidade que vos aprouver; porém, não vos aproximeis desta árvore, porque vos contareis entre os iníquos.

(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ Seria o Paraíso um lugar nesta terra: obviamente não. Porque, segundo o versículo subseqüente, o 36, foi depois da Queda que a sentença foi pronunciada: “Na terra tereis residência a gozo transitórios”. Antes da Queda, é de supor-se que o homem estivesse em outro plano — de felicidade, inocência, confiança, enfim, numa existência espiritual, onde imperava a negação da inimizade, prevalecia o desejo da fé, e de onde se bania todo o malefício. Talvez o tempo e o espaço também não existissem, e o Paraíso fosse algo alegórico, como a árvore. Esta não era a do conhecimento, porquanto foi concedido ao homem, naquele perfeito estado, um conhecimento mais pleno do que o que ele desfruta atualmente; era a árvore do mal, de cujos frutos ele ficou proibido, não só de comer, mas também de se aproximar.

E dissemos a Adão: “Habita o Paraíso com tua esposa, e comei à vontade do que quiserdes; mas não vos aproximeis desta árvore: seríeis transgressores.”

(Mansour Challita, 1970)

E Nós dissemos: ‘Oh Adão, reside tu com lua mulher no jardim, e come de lá à vontade onde quiseres, mas não te aproximes desta árvore, para que não sejas dos que fazem o mal.

(Iqbal Najam, 1988)

وَقُلْنَا يَٓا اٰدَمُ اسْكُنْ اَنْتَ وَزَوْجُكَ الْجَنَّةَ وَكُلَا مِنْهَا رَغَدًا حَيْثُ شِئْتُمَاۖ وَلَا تَقْرَبَا هٰذِهِ الشَّجَرَةَ فَتَكُونَا مِنَ الظَّالِم۪ينَ

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